Se seu cão é alérgico e sofre com coceira, saiba que você não está sozinho. Estudos mostram que, no Brasil, 24% dos cães atendidos recebem diagnóstico de dermatite alérgica ou de dermatite atópica canina (DAC).
Comprometida com a qualidade de vida dos animais, a Elanco Saúde Animal, empresa de soluções para a saúde e bem-estar de animais de produção e de estimação, anuncia o lançamento de Zenrelia (ilunocitinib), novo inibidor de JAK oral indicado para o controle do prurido (coceira) associado à dermatite alérgica e controle da dermatite atópica em cães, proporcionando alívio rápido e eficaz desde o início do tratamento.
“As alergias representam uma das condições mais comuns que comprometem o bem-estar dos animais, causando um importante desconforto nos pets e gerando grande impacto emocional e financeiro para seus responsáveis,” afirma Tatiana L. R. Pavan, médica-veterinária e consultora técnica sênior da Elanco para Pet Health.
Tatiana ressalta que existem vários tipos de dermatite, que podem ter causas diferentes, mas gatilhos semelhantes. Segundo a médica-veterinária, é importante destacar que o cão atópico tem um sistema imune reativo, que responde de maneira exagerada quando em contato com substâncias irritantes, que não provocariam a mesma reação num cão normal, por exemplo. No entanto, o entendimento atual sobre a atopia, é que além disso, esses pacientes têm a pele diferente dos cães não atópicos: a camada superficial da pele é mais sensível e tende a desidratar e se irritar com mais facilidade.
Outro ponto a ser observado é que os sintomas não são específicos. Os cães com dermatite atópica apresentam vermelhidão na pele, coceira, inflamação, urticária, perda de pelos, infecção e gravidade em variados graus. Podem ser recorrentes e a condição pode se manifestar de forma contínua ou sazonal.
Já a dermatite alérgica ou dermatite de contato ocorre quando a pele entra em contato com uma substância que provoca uma reação alérgica, como produtos químicos, plantas, cosméticos, metais, tecidos ou até a exposição solar. Muitos cães têm dermatite alérgica a picadas de pulgas. Vermelhidão, inchaço, coceira, bolhas ou descamação nas áreas que entraram em contato com o alérgeno são as manifestações clínicas mais comuns. Há ainda as reações adversas alimentares, ou seja, quando a coceira é provocada por uma alergia alimentar do animal. Segundo Tatiana, “Zenrelia é eficaz para o tratamento de todos esses tipos de dermatites, proporcionando rápido alívio ao animal desde o primeiro dia de administração”.
A solução chega ao mercado após amplos estudos de campo, sendo dois deles realizados nos Estados Unidos e outro conduzido em quatro países da Europa, com a participação de médicos-veterinários e tutores. Os estudos tiveram como parâmetros duas escalas de avaliação: a escala análoga visual de prurido (PVAS) – trata-se de uma pontuação de coceira realizada pelo responsável do animal, e a escala CADESI, uma ferramenta que o médico-veterinário usa para avaliar o nível de lesões de pele em cães.
“Zenrelia foi desenvolvido com um elevado rigor científico e, seguindo a legislação brasileira, recebeu aprovação do O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), órgão reconhecido mundialmente por seu papel crucial na regulamentação e aprovação de produtos veterinários para garantir a segurança e eficácia no tratamento dos animais. “Com a aprovação e os resultados obtidos, estamos muito satisfeitos e confiantes de que este produto proporcionará redução contínua da coceira e da inflamação, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, conclui Tatiana.
Posologia – O medicamento é disponibilizado em quatro apresentações, variando entre 0,6 e 0,8 mg por kg do peso do cão. Deve ser administrado uma vez ao dia, por via oral, com ou sem alimentos. Não há necessidade de dose de ataque ou redução gradual, e o tratamento é seguro a curto ou longo prazo, devendo seguir a orientação e o acompanhamento de um médico-veterinário de confiança. O medicamento está disponível em embalagem econômica com 30 comprimidos.
Zenrelia é indicado para uso em cães de pelo menos 12 meses de idade e pode ser usado em longo prazo para terapia de manutenção. “É importante reforçar que o tutor deve consultar o médico-veterinário que já acompanha o animal, que poderá recomendar a melhor abordagem e condução do tratamento”, diz Tatiana.
Fonte: Elanco Saúde Animal, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.