A diabetes mellitus não é uma doença restrita a seres humanos, ela pode atingir cães e gatos com sintomas semelhantes aos apresentados pelos humanos, ou seja, a poliúria que é o excesso de urina fazendo com que os animais se desidratem, sentem muita sede (polidpsia); aumento do apetite; alterações visuais; infecções fúngicas na pele e nas unhas; feridas que demoram a cicatrizar; neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas; distúrbios cardíacos e renais.

Na maioria das vezes, a maior parte dos cães diabéticos apresentam diabetes do tipo 1, ou seja, insulina-dependente, enquanto que cerca de 95% dos gatos diabéticos apresentam diabetes do tipo 2 que está relacionada, em humanos, com obesidade, ainda que costumem estar severamente dependentes de insulina na ocasião do diagnóstico da doença.

Tanto os cães e quanto os gatos comumente apresentam um estabelecimento gradual da doença, ao longo de semanas, o que pode passar despercebido por algum tempo. A condição é incomum em gatos com menos de sete anos, embora cães jovens sejam mais suscetíveis a diabetes tipo 1.

A diabetes quando diagnosticada é tratável, porém pode ser letal quando não é tratada ou não é tratada de maneira correta. Em gatos acometidos pela diabetes do tipo 2, o tratamento adequado imediato pode até mesmo levar à remissão do quadro, e o animal deixa de necessitar de injeções de insulina. Já quando não tratada, pode levar à cegueira em cães, fraqueza dos membros nos gatos, má nutrição, cetoacidose diabética, desidratação e morte.

Após diagnóstico da doença por um médico veterinário capacitado, esse deverá receitar a medicação apropriada a cada tipo de diabetes, e o animal também deverá fazer uma dieta pobre em carboidratos para gatos e com teor médio de carboidratos e alta concentração de fibras para cães.

Fonte: Wikipédia | Adaptação: Revista Veterinária